Norberto Odebrecht
O recifense Norberto Odebrecht é um engenheiro que vira "general" ou "doutor" dependendo da intimidade com os 40 mil funcionários que a Organização Odebrecht tem espalhados do Panamá aos Emirados Árabes, passando pela reconstrução de New Orleans a uma ponte sobre o Tejo ou exportações de petroquímicos do Peru ao Japão. Ele preside o Conselho de Curadores da fundação, que existe há 41 anos e há três concentrou seu foco no Baixo Sul. O esforço ganhou no final do ano passado aval do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID. Será US$ 1,1 milhão a fundo perdido - com outro US$ 1,1 milhão de contrapartida da fundação - para que a experiência seja replicada em outras partes do Brasil, continue a preservar a biodiversidade e a buscar rotas de comércio justo ao que sai da roça dos pequenos produtores. É o outro lado da moeda de uma empresa que, no Consórcio Furnas-Odebrecht, quer construir as usinas do rio Madeira, em Rondônia, e teve que enfrentar embates calcados justamente em argumentos ambientais e sociais.
Com o Baixo Sul baiano, o vínculo da Odebrecht é emocional. Foi lá, em Valença, que a companhia fez sua primeira obra, nos anos 40, e deu origem ao processo com que Norberto Odebrecht reergueu a construtora herdada do pai junto a um gordo feixe de dívidas. Foi o início do império de construção, infraestrutura e petroquímica que pretende figurar, em 2010, entre os cinco maiores grupos privados não-financeiros do hemisfério Sul.
Norberto Odebrecht é conhecido pela alma pragmática. "Educação é item fundamental", costuma repetir. "Os filhos aprendem a empresariar os negócios agrícolas e se comprometem com o desenvolvimento da região", traduz a linha-mestra do esforço no Baixo Sul. "Nós só ajudamos a transformar trabalho em planejamento, músculos em cérebro e suor em mais conhecimento." Sua-se muito naquele pedaço da Bahia - e não é só pelo clima.
http://www.remaatlantico.org/sul/Members/bosco/noticias/atras-do-sonho-de-ser-classe-media-rural/
O recifense Norberto Odebrecht é um engenheiro que vira "general" ou "doutor" dependendo da intimidade com os 40 mil funcionários que a Organização Odebrecht tem espalhados do Panamá aos Emirados Árabes, passando pela reconstrução de New Orleans a uma ponte sobre o Tejo ou exportações de petroquímicos do Peru ao Japão. Ele preside o Conselho de Curadores da fundação, que existe há 41 anos e há três concentrou seu foco no Baixo Sul. O esforço ganhou no final do ano passado aval do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID. Será US$ 1,1 milhão a fundo perdido - com outro US$ 1,1 milhão de contrapartida da fundação - para que a experiência seja replicada em outras partes do Brasil, continue a preservar a biodiversidade e a buscar rotas de comércio justo ao que sai da roça dos pequenos produtores. É o outro lado da moeda de uma empresa que, no Consórcio Furnas-Odebrecht, quer construir as usinas do rio Madeira, em Rondônia, e teve que enfrentar embates calcados justamente em argumentos ambientais e sociais.
Com o Baixo Sul baiano, o vínculo da Odebrecht é emocional. Foi lá, em Valença, que a companhia fez sua primeira obra, nos anos 40, e deu origem ao processo com que Norberto Odebrecht reergueu a construtora herdada do pai junto a um gordo feixe de dívidas. Foi o início do império de construção, infraestrutura e petroquímica que pretende figurar, em 2010, entre os cinco maiores grupos privados não-financeiros do hemisfério Sul.
Norberto Odebrecht é conhecido pela alma pragmática. "Educação é item fundamental", costuma repetir. "Os filhos aprendem a empresariar os negócios agrícolas e se comprometem com o desenvolvimento da região", traduz a linha-mestra do esforço no Baixo Sul. "Nós só ajudamos a transformar trabalho em planejamento, músculos em cérebro e suor em mais conhecimento." Sua-se muito naquele pedaço da Bahia - e não é só pelo clima.
http://www.remaatlantico.org/sul/Members/bosco/noticias/atras-do-sonho-de-ser-classe-media-rural/
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