quinta-feira, 17 de abril de 2008

GALERIA DO CONHECIMENTO

"...os sonhos são projetos pelos quais se luta. Sua realização não se verifica facilmente, sem obstáculos. Implica luta.
Na verdade, a transformação do mundo a que o sonho aspira é um ato político e seria uma ingenuidade não reconhecer que os sonhos têm os seus contra-sonhos...
O que não é, porém, possível é sequer pensar em transformar o mundo sem sonho, sem utopia ou sem projeto”
(FREIRE, 2000)

RESUMO DO PROJETO


Com o desenvolvimento acelerado do processo de globalização entramos na era do conhecimento, da criatividade e dos sonhos.
Sonhos que estão longe do alcance de uma grande parcela de jovens das áreas mais carentes de nossas cidades.
E a sociedade do conhecimento precisa ter na educação do ser humano, a chave para sua sobrevivência. Uma educação que aponta para a universalidade, porque a sociedade do conhecimento é uma sociedade de conhecimentos global - não só em sua moeda e em sua economia - mas em suas carreiras, em sua tecnologia, em suas questões básicas e, acima de tudo, em seus conhecimentos.
A Galeria do Conhecimento torna possível o acesso à grande herança do passado, um elemento essencial para que os jovens possam entender o presente e fazer o futuro ao mesmo tempo em que contribui com a formação integral desses jovens para torná-los cidadãos críticos e participativos, autônomos, capazes de decidir sua história e sua vida e, também ampliar suas oportunidades para a entrada no mercado de trabalho.
Para as novas gerações, a geração da televisão, do vídeo game, do computador, heróis são virtuais, heróis são invencíveis, são até mesmo vilões.
Segundo o filósofo Peter Kreef "Nosso mundo é um mundo sem heróis". E podemos dizer que nosso país é um país sem heróis, claro que não se trata aqui só (nem principalmente...) de heróis de armas, mas de todo tipo de heróis (aí incluídos os protagonistas do quotidiano) – e também sem memória. É um triste país.
Mas como manter a memória? É exatamente através do estudo de sua História, do seu passado, de seus heróis, de seus comportamentos em determinadas situações.
A historiadora Regine Pernoud ao lembrar que o homem é também um animal histórico, indaga-se: "Mas como é possível interessar-se pela história na época em que os homens andam no espaço?".
A resposta é simples, qual foi o primeiro ato realizado pelo homem quando se viu na Lua? Abaixar-se para apanhar uma pedra. O gesto ancestral.
E para além de todas as definições, história é vida e o homem se define pela sua história. A História é a busca do vivido, esse vivido através do qual traçamos nossa própria existência.
O que se pretende é possibilitar, principalmente aos jovens, através de meio digital o acesso a informações sobre heróis reais.
Com o uso da realidade virtual e lincado diretamente à variedade e qualidade dos personagens abordados, busca-se despertar o espírito intelectual para a pesquisa utilizando as ferramentas da atualidade e, com a interação, conhecer melhor o passado, analisar o presente e projetar o futuro.
A Galeria do Conhecimento é, um conjunto de ações educacionais, artísticas e tecnológicas que visa despertar nos jovens o espírito da busca pelo conhecimento.
Ao adicionar ações educacionais, através de um trabalho voltado para a formação profissional de jovens, associando Educação, Conhecimento, Arte e Tecnologia, democratiza o acesso ao mercado de trabalho, através de capacitações em Tecnologia da Informação e Comunicação.
Além do incentivo à criação artística, valorização da identidade e da cultura local, oferece aos jovens a oportunidade de acesso a conceitos de cidadania e comportamento profissional, incentivando a análise crítica e o protagonismo juvenil.
Através desse novo olhar, a Galeria do Conhecimento pretende preparar os jovens para o desenvolvimento de uma leitura crítica dos meios de comunicação através da capacitação na linguagem da informática com a criação e produção de vídeos, um website e o Jornal Galeria do Conhecimento, favorecendo o desenvolvimento de habilidades técnicas, atitudes e valores tais como: capacidade de comunicar, participação social, trabalho em equipe, organização, liderança, valorização da auto-estima, apoiando a formação para o exercício da cidadania, e a utilização das tecnologias da informação e comunicação para a promoção de qualidade de vida e desenvolvimento da autonomia criativa.

Lady Diana


Lady Diana
Diana Spencer nasceu em Sandringham e era a quarta dos cinco filhos de Edward John Spencer e Frances Ruth Burke-Roche. Em 1968, seus pais se separaram, mas ela continuou ao lado da família paterna.
Em 1975, com a morte do avô, o pai de Diana se tornou o oitavo conde Spencer. Diana e suas irmãs receberam o título de "lady" e seu irmão o de visconde. A família se mudou para Althorp, em Northamptonshire, a propriedade ancestral da família Spencer.
Desde cedo, Diana demonstrou talento para a música, a dança (principalmente o balé) e os esportes, tendo praticado tênis, natação, hockey e salto ornamental. Em 1977, durante uma festa de caça em Althorp, Diana conheceu o príncipe Charles, que então namorava sua irmã mais velha, Sarah.
Diana passou alguns meses estudando na Suíça e ao retornar à Inglaterra foi morar em um apartamento em Londres. Começou trabalhar como professora em um jardim de infância, encontrando-se com Charles esporadicamente. Em 24 de fevereiro de 1981, o noivado entre eles foi anunciado.
Em 29 de julho de 1981 Diana se casou com o príncipe Charles na Catedral de St. Paul, em Londres, em uma cerimônia transmitida pela televisão e assistida por cerca de 1 milhão de pessoas em todo o mundo. Com o casamento, Diana se tornou princesa de Gales.
O primeiro filho, príncipe William, nasceu em 21 de junho de 1982 e o segundo, príncipe Harry, em 15 de setembro de 1984. A princesa, ou Lady Di, como era chamada, tornou-se conhecida por seu trabalho de caridade e, principalmente, pelas campanhas contra minas terrestres e no combate à AIDS.
Diana sempre exerceu uma grande atração no público em geral dentro e fora do Reino Unido. Personificava, talvez, no imaginário popular, a princesa encantada dos contos de fada, mas tinha também um charme eminentemente feminino e um lado de gente comum.
O casamento, contudo, não ia bem. A princesa de Gales parecia sofrer de uma anorexia de origem nervosa. Posteriormente, falou-se em crises depressivas. Rumores de adultério tanto de Charles, quanto de Diana corriam os tablóides ingleses e repercutiam no mundo todo.
Em 1992 foi anunciada a separação do casal e o divórcio foi oficializado em 1996, um acontecimento incompatível com a dignidade tradicional da nobreza e que desagradou, em especial, a rainha Elisabeth 2ª.
Nem por isso, Diana deixou de atrair o interesse público, continuando a freqüentar as manchetes da mídia, inclusive por uma morte prematura e trágica. Morreu em um acidente de carro em Paris em 31 de agosto de 1997, junto com seu namorado, Dodi Al Fayed.
Seu funeral, em 6 de setembro de 1997 emocionou milhões de pessoas e deixou clara a admiração pela "Princesa do Povo". Diana foi sepultada em uma ilha no lago de Althorp, na propriedade da família paterna.
Fonte: The Times/Folha de S. Paulo

Acessado em: http://educacao.uol.com.br/biografias/lady-di-diana.jhtm

Castro Alves


Castro Alves

Antônio Frederico de Castro Alves, poeta, nasceu em Muritiba, BA, em 14 de março de 1847, e faleceu em Salvador, BA, em 6 de julho de 1871. É o patrono da Cadeira nº 7 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Valentim Magalhães.
Era filho do médico Antônio José Alves, mais tarde professor na Faculdade de Medicina de Salvador, e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida quando o poeta tinha 12 anos. Por volta de 1853, ao mudar-se com a família para a capital, estudou no colégio de Abílio César Borges, futuro barão de Macaúbas, onde foi colega de Rui Barbosa, demonstrando vocação apaixonada e precoce para a poesia. Mudou-se em 1862 para o Recife, onde concluiu os preparatórios e, depois de duas vezes reprovado, matriculou-se na Faculdade de Direito em 1864. Cursou o 1º ano em 65, na mesma turma que Tobias Barreto. Logo integrado na vida literária acadêmica e admirado graças aos seus versos, cuidou mais deles e dos amores que dos estudos. Em 66, perdeu o pai e, pouco depois, iniciou a apaixonada ligação amorosa com Eugênia Câmara, que desempenhou importante papel em sua lírica e em sua vida.
Nessa época Castro Alves entrou numa fase de grande inspiração e tomou consciência do seu papel de poeta social. Escreveu o drama Gonzaga e, em 68, vai para o Sul em companhia da amada, matriculando-se no 3º ano da Faculdade de Direito de São Paulo, na mesma turma de Rui Barbosa. No fim do ano o drama é representado com êxito enorme, mas o seu espírito se abate pela ruptura com Eugênia Câmara. Durante uma caçada, a descarga acidental de uma espingarda lhe feriu o pé esquerdo, que, sob ameaça de gangrena, foi afinal amputado no Rio, em meados de 69. De volta à Bahia, passou grande parte do ano de 70 em fazendas de parentes, à busca de melhoras para a saúde comprometida pela tuberculose. Em novembro, saiu seu primeiro livro, Espumas flutuantes, único que chegou a publicar em vida, recebido muito favoravelmente pelos leitores. Daí por diante, apesar do declínio físico, produziu alguns dos seus mais belos versos, animado por um derradeiro amor, este platônico, pela cantora Agnese Murri. Faleceu em 1871, aos 24 anos, sem ter podido acabar a maior empresa que se propusera, o poema Os escravos, uma série de poesias em torno do tema da escravidão. Ainda em 70, numa das fazendas em que repousava, havia completado A cascata de Paulo Afonso, que saiu em 76 com o título A cachoeira de Paulo, e que é parte do empreendimento, como se vê pelo esclarecimento do poeta: "Continuação do poema Os escravos, sob título de Manuscritos de Stênio."
Duas vertentes se distinguem na poesia de Castro Alves: a feição lírico-amorosa, mesclada da sensualidade de um autêntico filho dos trópicos, e a feição social e humanitária, em que alcança momentos de fulgurante eloqüência épica. Como poeta lírico, caracteriza-se pelo vigor da paixão, a intensidade com que exprime o amor, como desejo, frêmito, encantamento da alma e do corpo, superando completamente o negaceio de
Casimiro de Abreu, a esquivança de Álvares de Azevedo, o desespero acuado de Junqueira Freire. A grande e fecundante paixão por Eugênia Câmara percorreu-o como corrente elétrica, reorganizando-lhe a personalidade, inspirando alguns dos seus mais belos poemas de esperança, euforia, desespero, saudade. Outros amores e encantamentos constituem o ponto de partida igualmente concreto de outros poemas.
Enquanto poeta social, extremamente sensível às inspirações revolucionárias e liberais do século XIX, Castro Alves viveu com intensidade os grandes episódios históricos do seu tempo e foi, no Brasil, o anunciador da Abolição e da República, devotando-se apaixonadamente à causa abolicionista, o que lhe valeu a antonomásia de "Cantor dos escravos". A sua poesia se aproxima da retórica, incorporando a ênfase oratória à sua magia. No seu tempo, mais do que hoje, o orador exprimia o gosto ambiente, cujas necessidades estéticas e espirituais se encontram na eloqüência dos poetas. Em Castro Alves, a embriaguez verbal encontra o apogeu, dando à sua poesia poder excepcional de comunicabilidade.
Dele ressalta a figura do bardo que fulmina a escravidão e a injustiça, de cabeleira ao vento. A dialética da sua poesia implica menos a visão do escravo como realidade presente do que como episódio de um drama mais amplo e abstrato: o do próprio destino humano, presa dos desajustamentos da história. Encarna as tendências messiânicas do Romantismo e a utopia libertária do século. O negro, escravizado, misturado à vida cotidiana em posição de inferioridade, não se podia elevar a objeto estético. Surgiu primeiro à consciência literária como problema social, e o abolicionismo era visto apenas como sentimento humanitário pela maioria dos escritores que até então trataram desse tema. Só Castro Alves estenderia sobre o negro o manto redentor da poesia, tratando-o como herói, como ser integralmente humano.
Escreveu:
"Espumas Flutuantes", escrita em 1870; "Gonzaga ou a Revolução em Minas", (1875); "
Cachoeira de Paulo Afonso", (1876); "Vozes, D'África" e "Navio Negreiro", (1880); "Os Escravos", (1883), etc. Em 1960 publicou-se sua Obra Completa, enriquecida de peças que não figuram nas Obras Completas de Castro Alves, editadas em 1921.
Castro Alves foi um discípulo de
Victor Hugo a quem chamava "mestre do mundo, sol da eternidade". Poeta social, lírico, patriótico, foi um dos primeiros abolicionistas e, ao poetar sobre a escravidão, inflamava-se eloqüentemente, chegando a elevar-se pelo arrojo das metáforas, pelo atrevimento das apóstrofes, pelas idéias do infinito, amplidão, pelo vôo da imaginação, o que motivou o título dado por Capistrano de Abreu de "condoreiro", que comparou sua poesia ao vôo de um condor.
Castro Alves amou o oprimido com sentimento de justiça sendo este o traço básico da sua personalidade. A desarmonia da alma romântica não é produzida, segundo ele, por conflitos do espírito mas por conflitos entre o homem e a sociedade, o oprimido e opressor. É uma nova forma da existência da dualidade romântica do bem e do mal. A sua tese social é trazida muito abstratamente e será o primeiro exemplo de literatura "engage" que se vê no Brasil.
O ideal para Castro Alves é o gênio (homem) símbolo das lutas pela justiça e pela libertação. Vive seu espírito em constantes conflitos à procura de soluções. Esse ideal faz com que o poeta busque na retórica a sua forma de expressão que muitas vezes se apresenta vazia e sem nexo, apoiada apenas em combinações sonoras. Esse abuso é uma influência da época que muito prestigiava a oratória. Um defeito a ser apontado no seu estilo é o abuso e a superposição de imagens e de aposições. Porém, alcança um belo sublime, bem distante das banalidades românticas.
Enquanto outros poetas como
Gonçalves Dias, tomam o índio como herói, tomou Castro Alves o negro, nada estético, tido como de casta inferior na sociedade, sem nenhum valor mítico. O índio foi um herói bem mais fácil de ser forjado, pois existia apenas como mito, não participava da sociedade e tinha valor heróico, por causa da sua tradição guerreira. Assim, o negro, em Castro Alves, é quase sempre um mulato com feições e sensibilidade de um branco. O amor será tratado como um encantamento da alma e do corpo e não mais como uma esquivança ou desespero ansioso dos primeiros romances.

Santos Dumont


Santos Dumont

Primeiro aeronauta a alcançar a dirigibilidade dos balões e a voar num aparelho mais pesado que o ar com impulso próprio, Alberto Santos Dumont dedicou a vida à aviação. De espírito inquieto e obstinado, nunca desistiu de realizar seus projetos, apesar dos acidentes que sofreu. Idealista, não patenteou seus inventos, colocando-os à disposição de quem quisesse construí-los. Nascido na cidade de Palmira, atualmente denominada Santos Dumont, em Minas Gerais, aos 19 anos Dumont foi para Paris estudar Física, Mecânica e Eletricidade. Em 1898, fez com Machuron, construtor do balão L'Oern, que realizou expedição ao Pólo Norte, seu primeiro vôo. No mesmo ano, levou ao ar seu primeiro projeto e o menor balão da época: o Balão Brasil. Em 20 de setembro de 1898, pela primeira vez na história da humanidade, decolou com um balão dirigível movido a petróleo. Voando sobre Paris e seus arredores, aperfeiçoou sua criação mais tarde nos dirigíveis. Em 1901, com o dirigível número 6, contornou a Torre Eiffel (Paris, na França) e retornou à terra, sendo premiado por tal feito. Em 1903, construiu o número 9: o mais popular, pois com ele Dumont visitou amigos, levou como passageiro o menino Clarkson Potter e ainda permitiu que a cubana Aida de Acosta o dirigisse. Depois de construir os números 10, 11, 12 e 13, em julho de 1906, Dumont fez experiências com um novo veículo, um aparelho mais pesado que o ar, que passou a se chamar 14-Bis. Após várias experiências, em 1906, fez um vôo de cerca de 50 metros conquistando a Taça Archdeacon; pela primeira vez um homem, num aparelho mais pesado que o ar, elevou-se do solo e tornou a descer utilizando apenas suas forças. Terminou suas construções com o mais versátil e prático aparelho aéreo, o popular "Demoiselle", considerado o modelo padrão para quase todos os aviões construídos a seguir. Depois de passar temporadas em casas de saúde, por causa de depressão, gerada principalmente por ver o avião usado como arma de guerra, Dumont suicidou-se no Guarujá (SP).

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_995.html

Monteiro Lobato


Monteiro Lobato
Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô. Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis.
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil.
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio,
Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos.
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho.
Fora os livros infantis, este escritor brasileiro escreveu outras obras literárias, tais como: O Choque das Raças, Urupês, A Barca de Gleyre e o Escândalo do
Petróleo. Neste último livro, demonstra todo seu nacionalismo, posicionando-se totalmente favorável a exploração do petróleo apenas por empresas brasileiras.
No ano de 1948, o
Brasil perdeu este grande talento que tanto contribuiu com o desenvolvimento de nossa literatura.

Alexandre Graham Bell


Alexandre Graham Bell

Inventor do telefone e autor de vários estudos e inventos relacionados à comunicação, Graham Bell nasceu em Edimburgo, Escócia. Consta que freqüentou por poucos anos escolas formais e assistiu a apenas algumas aulas na universidade. Mas era um autodidata que logo passou a se dedicar à pesquisa em comunicações, mais especificamente ao aperfeiçoamento do telégrafo. Desenvolveu assim o telégrafo múltiplo, que podia enviar mais de uma mensagem por vez na mesma linha. Bell considerou então que seria possível capturar a voz humana usando uma adaptação desse telégrafo múltiplo. Em 1875, ele e seu assistente, Thomas A. Watson, construíram um aparelho para transmitir som por eletricidade. A primeira patente de telefone foi concedida em 7 de março de 1876, quando Graham Bell, então com 29 anos, registrou o método e esse instrumento para transmitir voz e outros sons telegraficamente por meio de ondulações elétricas, similares em forma às vibrações do ar que acompanham a voz falada e outros sons. Alguns dias depois, Bell e Watson, em ambientes diferentes, conseguiram pela primeira vez comunicar uma fala pelo novo tipo de transmissor. E Watson pôde ouvir de Bell as famosas palavras: "Senhor Watson, venha até aqui. Quero vê-lo". A primeira companhia telefônica do mundo, a Bell Telephone Company, foi fundada em 9 de julho de 1877. Depois de inventar o telefone, Bell continuou a desenvolver seus estudos e experimentos sobre comunicação e sobre outras áreas, como a de aviação. Inventou uma forma de transmissão de som por feixe de luz que foi precursora das fibras ópticas e desenvolveu técnicas para ensinar crianças surdas a falar (sua mãe era surda). Bell patenteou 18 inventos em seu nome e 12 compartilhados com colaboradores. Entre eles, modelos de helicóptero, hidroavião e protótipos de ar-condicionado. Em 1888, participou da fundação da National Geographic Society. Morreu em Baddeck, Canadá.

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_86.html

Jorge Amado

Jorge Amado
Jorge Amado, jornalista, romancista e memorialista, nasceu na Fazenda Auricídia, em Ferradas, Itabuna, BA. Eleito em 6 de abril de 1961 para a Cadeira n. 23, na sucessão de Otávio Mangabeira, foi recebido em 17 de julho de 1961 pelo acadêmico R. Magalhães Júnior.
Filho do Cel. João Amado de Faria e de D. Eulália Leal Amado. Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância e aprendeu as primeiras letras. Cursou o secundário no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador — cidade que costuma chamar Bahia — onde viveu, livre e misturado com o povo, os anos da adolescência, tomando conhecimento da vida popular que iria marcar fundamentalmente sua obra de romancista. Fez os estudos universitários no Rio de Janeiro, na Faculdade de Direito, pela qual é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (1935), não tendo, no entanto, jamais exercido a advocacia.
Aos 14 anos, na Bahia, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que, juntamente com os do "Arco & Flecha" e do "Samba", desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Comandados por Pinheiro Viegas, figuraram na Academia dos Rebeldes, além de Jorge Amado, os escritores João Cordeiro, Dias da Costa, Alves Ribeiro, Edison Carneiro, Sosígenes Costa, Válter da Silveira, Áidano do Couto Ferraz e Clóvis Amorim.
A Ariel Editora, do Rio, em 1933, publica "Cacau", com tiragem de dois mil exemplares e capa e ilustrações de Santa Rosa. O livro esgota-se em um mês; a segunda edição sai com três mil exemplares. Entre a primeira e a segunda edição de Cacau, Jorge tem acesso, através de José Américo de Almeida, aos originais de "Caetés", romance de Graciliano Ramos. Empolgado com o talento do escritor alagoano, viaja para Maceió só para conhecê-lo, iniciando uma amizade que duraria até a morte de Graciliano. Conhece também José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Holanda e Jorge de Lima. Torna-se redator­chefe da revista "Rio Magazine". Casa-se em dezembro, em Estância, Sergipe, com Matilde Garcia Rosa. Juntos, eles lançam, pela Schmidt, o livro infantil Descoberta do mundo.
Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Estado de São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal após o Estado Novo, sendo responsável por várias leis que beneficiaram a cultura. Viajou pelo mundo todo. Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941-42), em Paris (1948-50) e em Praga (1951-52).
Foi casado com Zélia Gattai — autora de Anarquistas, graças a Deus (1979), Um chapéu para viagem (1982), Senhora dona do baile (1984), Jardim de inverno (1988), Pipistrelo das mil cores (1989) e O segredo da Rua 18 (1991) — tem dois filhos: João Jorge, sociólogo e autor de peças para teatro infantil, e Paloma, psicóloga, casada com o arquiteto Pedro Costa. É irmão do médico neuropediatra Joelson Amado e do escritor James Amado.
Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais de seus livros. Recebeu no estrangeiro os seguintes prêmios: Prêmio Internacional Lênin (Moscou, 1951); Prêmio de Latinidade (Paris, 1971); Prêmio do Instituto Ítalo-Latino-Americano (Roma, 1976); Prêmio Risit d'Aur (Udine, Itália, 1984); Prêmio Moinho, Itália (1984); Prêmio Dimitrof de Literatura, Sofia — Bulgária (1986); Prêmio Pablo Neruda, Associação de Escritores Soviéticos, Moscou (1989); Prêmio Mundial Cino Del Duca da Fundação Simone e Cino Del Duca (1990); e Prêmio Camões (1995).
Faleceu no dia 06 de agosto de 2001 em Salvador, Bahia.

http://www.releituras.com/jorgeamado_bio.asp

Martin Luther King


Martin Luther King

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta na Georgia, filho primogênito de uma família de negros norte-americanos de classe média. Seu pai era pastor batista e sua mãe era professora. Com 19 anos de idade Luther King se tornou pastor batista e mais tarde se formou teólogo no Seminário de Crozer. Também fez pós-graduação na universidade de Boston, onde conheceu Coretta Scott, uma estudante de música com quem se casou. Em seus estudos se dedicou aos temas de filosofia de protesto não violento, inspirando-se nas idéias do indu Mohandas K. Gandhi. Em 1954 tornou-se pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama. Em 1955, houve um boicote ao transporte da cidade como forma de protesto a um ato discriminatório a uma passageira negra, Luther King como presidente da Associação de Melhoramento de Montgomery, organizou o movimento, que durou um ano, King teve sua casa bombardeada. Foi assim que ele iniciou a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos. Em 1957 Luther King ajuda a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), uma organização de igrejas e sacerdotes negros. King tornou-se o líder da organização, que tinha como objetivo acabar com as leis de segregação por meio de manifestações e boicotes pacíficos. Vai a Índia em 1959 estudar mais sobre as formas de protesto pacífico de Gandhi. No início da década de 1960, King liderou uma série de protestos em diversas idades norte-americanas. Ele organizou manifestações para protestar contra a segregação racial em hotéis, restaurantes e outros lugares públicos. Durante uma manifestação, King foi preso, tendo sido acusado de causar desordem pública. Em 1963 liderou um movimento massivo, "A Marcha para Washington", pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros, foi um protesto que contou com a participação de mais de 200.000 pessoas que se manifestaram em prol dos direitos civis de todos os cidadãos dos Estados Unidos. A não-violência tornou-se sua maneira de demonstrar resistência. Foi novamente preso diversas vezes. Neste mesmo ano liderou a histórica passeata em Washington onde proferiu seu famoso discurso "I have a dream" ("Eu tenho um sonho"). Em 1964 foi premiado com o Nobel da Paz. Os movimentos continuaram, em 1965 ele liderou uma nova marcha. Uma das conseqüências dessa marcha foi a aprovação da Lei dos Direitos de Voto de 1965 que abolia o uso de exames que visavam impedir a população negra de votar. Em 1967 King uniu-se ao Movimento pela Paz no Vietnam, o que causou um impacto negativo entre os negros. Outros líderes negros não concordaram com esta mudança de prioridades dos direitos civis para o movimento pela paz. Em 4 de abril de 1968 King foi baleado e morto em Memphis, Tenessee, por um branco que foi preso e condenado a 99 anos de prisão. Em 1983, a terceira segunda-feira do mês de janeiro foi decretada feriado nacional em homenagem ao aniversário de Martin Luther King Jr.'s.

http://www.lutherking.hpgvip.ig.com.br/biografia.html

Beethoven


Beethoven

Ludwig van Beethoven nasceu em 16 de Dezembro de 1770, em Bonn, Alemanha. A sua família era holandesa, o nome da sua família tem origem no nome de uma aldeia na Holanda, Bettenhoven (canteiro de rabanetes), e tem o nome van, muito comum em nomes holandeses. O avô do compositor, que também se chamava Ludwig van Beethoven, era natural da Bélgica, e a família estava há poucos anos na Alemanha.Johann, que é o pai de Beethoven, percebeu que ele tinha um talento muito bom para a música e tratou de o encorajar para a carreira de músico. Mas fez isso de uma forma horrível. Obrigava o filho a estudar música muitas horas por dia, e muitas vezes batia-lhe. A educação musical de Beethoven, por vezes, parecia uma verdadeira tortura. Desde os treze anos que ajudou no sustento da casa, já que o pai era cada vez mais alcoólico. Trabalhava como organista, ensaiador do teatro, músico de orquestra e professor, e assim muito cedo assumiu a chefia da família. Era um adolescente que não falava muito, era tímido. Em 1784, Beethoven conheceu um jovem conde, que se chamava Waldstein, e tornou-se seu amigo. O conde percebeu o talento de Beethoven e mandou-o para Viena, para se tornar aluno de Mozart. Mas tudo indica que Mozart não lhe deu muita atenção, embora sabendo do seu talento. A tentativa de Waldstein não deu resultado - depois de duas semanas Beethoven voltou para Bonn.Já em Bonn, iniciou cursos de literatura em parte para compensar a sua falta de estudo, pois saiu da escola com 11 anos. Apenas em 1792, Beethoven foi novamente para Viena e procurou arranjar aulas com professores, para complementar os seus estudos. Tornou-se num pianista de sucesso, e soube atrair admiradores.Então surgiram os primeiros sintomas da sua doença - a surdez, em 1796, quando estava de volta de uma série de concertos. Escondeu o problema de todos. Só dez anos depois, em 1806, é que revelou o problema, numa frase anotada nos esboços do Quarteto nº. 9: "Não guardes mais o segredo de tua surdez, nem mesmo na tua arte!".Após vários anos em grande depressão surgiu novamente em 1819. A década seguinte seria um período de grandes obras-primas.Foi durante este período, em que fazia grandes planos para o futuro, que ficou gravemente doente com uma pneumonia e morreu a 26 de Março de 1827.

http://oblogdanossaturma.blogspot.com/2007/05/biografia-de-beethoven.html

Henry Ford


Henry Ford

Parecia não haver futuro para os automóveis do início do século 20: eram caros, difíceis de dirigir e de fazer funcionar. Até que Henry Ford criou a fábrica moderna e um carro simples, acessível e fácil de usar. Lançado em 1908, a 850 dólares cada, o Modelo T foi um sucesso e foram vendidos 15 milhões em cerca de 20 anos. Ao contrário dos outros modelos, não eram brinquedos quase artesanais para os ricos se exibirem e sim um produto em série para usar todos os dias. Para ter um produto mais barato, Ford inventou a linha de montagem. As várias etapas de fabricação foram distribuídas ao longo de uma esteira rolante e cada empregado deveria acoplar um componente padronizado. A idéia era evitar hesitações e perda de tempo. Gente de todos os Estados Unidos foi atraída pelo trabalho que era repetitivo e cansativo, mas bem pago: cinco dólares por jornada de oito horas de trabalho - o dobro do que se pagava na época por 12 horas. Além da criação de uma classe média, essas mudanças provocaram grandes transformações econômicas e sociais, conhecidas como fordismo. Com o avanço de Ford e seus concorrentes, de fornecedores de peças, de revendedores e oficinas de reparos, os postos de gasolina e as estradas asfaltadas se multiplicaram. Com o carro, as pessoas puderam viajar mais e morar longe das áreas centrais. A poluição, o barulho, os acidentes e os congestionamentos substituíram outros problemas urbanos: no início do século, os cavalos espalhavam em Nova York mais uma tonelada de esterco e 200 mil litros de urina por dia. Nascido e criado numa fazenda, passou a infância desmontando coisas, especialmente relógios. Começou a carreira como mecânico, engenheiro e, depois, tornou-se dono de um império com siderúrgicas, usinas, navios, ferrovia e minas de carvão. Apesar de empresário genial, era mau administrador. Gostava da fábrica e não do escritório. Não tinha paciência para balanços, detestava banqueiros e mantinha dinheiro vivo no cofre. Também não era muito bom em marketing. Durante 19 anos, produziu apenas o Modelo T preto. Um dos slogans da campanha de vendas era exatamente esse: você pode ter o Ford que quiser, desde que seja na cor preta. Lançou o Modelo A em 1927, com mais cores, mas já estava sendo ultrapassado pela General Motors. Ford sofreu seu primeiro acidente vascular cerebral em 1938, o que o afastou da vida pública. Ele morreu aos 83 anos de hemorragia cerebral. O fordismo teve seu ápice após a Segunda Guerra, e, nos anos 1970, houve queda da produtividade e lucros, o que obrigou a uma revisão da filosofia produtiva criada e implantada pelo fundador do império Ford.

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_369.html

Norberto Odebrecht


Norberto Odebrecht

O recifense Norberto Odebrecht é um engenheiro que vira "general" ou "doutor" dependendo da intimidade com os 40 mil funcionários que a Organização Odebrecht tem espalhados do Panamá aos Emirados Árabes, passando pela reconstrução de New Orleans a uma ponte sobre o Tejo ou exportações de petroquímicos do Peru ao Japão. Ele preside o Conselho de Curadores da fundação, que existe há 41 anos e há três concentrou seu foco no Baixo Sul. O esforço ganhou no final do ano passado aval do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID. Será US$ 1,1 milhão a fundo perdido - com outro US$ 1,1 milhão de contrapartida da fundação - para que a experiência seja replicada em outras partes do Brasil, continue a preservar a biodiversidade e a buscar rotas de comércio justo ao que sai da roça dos pequenos produtores. É o outro lado da moeda de uma empresa que, no Consórcio Furnas-Odebrecht, quer construir as usinas do rio Madeira, em Rondônia, e teve que enfrentar embates calcados justamente em argumentos ambientais e sociais.

Com o Baixo Sul baiano, o vínculo da Odebrecht é emocional. Foi lá, em Valença, que a companhia fez sua primeira obra, nos anos 40, e deu origem ao processo com que Norberto Odebrecht reergueu a construtora herdada do pai junto a um gordo feixe de dívidas. Foi o início do império de construção, infraestrutura e petroquímica que pretende figurar, em 2010, entre os cinco maiores grupos privados não-financeiros do hemisfério Sul.
Norberto Odebrecht é conhecido pela alma pragmática. "Educação é item fundamental", costuma repetir. "Os filhos aprendem a empresariar os negócios agrícolas e se comprometem com o desenvolvimento da região", traduz a linha-mestra do esforço no Baixo Sul. "Nós só ajudamos a transformar trabalho em planejamento, músculos em cérebro e suor em mais conhecimento." Sua-se muito naquele pedaço da Bahia - e não é só pelo clima.

http://www.remaatlantico.org/sul/Members/bosco/noticias/atras-do-sonho-de-ser-classe-media-rural/

Thomas Edson


Thomas Edson
Thomas Alva Edison nasceu no dia 11 de fevereiro de 1847 em Milan, Ohio. Em 1855, o reverendo Engle era o professor da única sala de aula da cidadezinha, e queixava-se de Thomas, que se recusava a fazer as lições. "O garoto é confuso da cabeça, não consegue aprender", dizia. Três meses depois, Thomas Alva Edison deixou a classe e nunca mais voltaria a freqüentar uma escola.
Ex-professora, sua mãe Nancy, casada com um pequeno comerciante chamado Samuel Edison, lhe dedicou especial atenção. Thomas era o caçula de seus sete filhos, três deles falecidos na infância. Ainda jovem, vendeu guloseimas e jornais dentro de trens. Sobrava tempo para leituras e para experiências em um laboratório que instalou no bagageiro (e que uma vez pôs fogo no vagão).
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e tomou a decisão de trabalhar em um laboratório próprio, num subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código morse. Mary morreu doze anos depois de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Nina Miller. Nos dois casamentos, teve seis filhos, três em cada casamento. Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que eqüivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o Fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionado contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos ou vice versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortada uma linha no papel de alumínio.
Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava "Mary Tinha um Carneirinho " e reproduzia-a.
Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.
Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, e se aquecia com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública.
Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931.
http://www.unificado.com.br/calendario/10/thomas_edison.htm

Madre Teresa de Calcutá


Madre Teresa de Calcutá

Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu numa família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Foi educada numa escola pública e, ainda jovem, tornou-se solista no coro da igreja. Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes ingressou na Congregação Mariana. Em setembro de 1928, ingressou na Casa das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin, na Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham um colégio, em 1931. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Teresa.De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa fez a profissão perpétua. A revelação ocorreu em setembro de 1946, durante uma viagem de trem. Madre Teresa ouviu um chamado interior que a incitou a abandonar o convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi "viver só, fora do claustro, tendo Deus como único protetor e guia, no meio dos mais pobres de Calcutá". Em dezembro do mesmo ano, conseguiu a nacionalidade indiana.Teresa passou a usar um traje indiano, um sári branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de religiosas. Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a Índia e, depois, no exterior. Fundadora dos Missionários e das Missionárias da Caridade. Ícone do Bom Samaritano, ela ia a toda parte para servir Cristo nos mais pobres entre os pobres. "Esse é um trecho da homilia do Papa João Paulo 2o durante o ritual de beatificação de Madre Teresa de Calcutá, em outubro de 2003. Seu trabalho obteve grande repercussão. Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca.

http://www.pensador.info/autor/Madre_Teresa_de_Calcuta/biografia/

Leonardo da Vince


Leonardo da Vince

Leonardo nasceu a 15 de Abril de 1452, na pequena cidade de Vinci, perto de Florença, centro intelectual e científico da Itália. O seu talento artístico cedo se revelou, mostrando excepcional habilidade na geometria, na música e na expressão artística. Reconhecendo estas suas capacidades, o seu pai, Ser Piero da Vinci, mostrou os desenhos do filho a Andrea del Verrocchio. O grande mestre da renascença ficou encantado com o talento de Leonardo e tornou-o seu aprendiz. Em 1472, com apenas vinte anos, Leonardo associa-se ao núcleo de pintores de Florença.
Não se sabe muito mais acerca da educação e formação do artista, no entanto, muitos autores afirmam que o seu conhecimento não provém de fontes tradicionais, mas sim da observação pessoal e da aplicação prática das suas idéias.
Pintor, escultor, arquiteto e engenheiro, Leonardo da Vinci foi o talento mais versátil da Itália do Renascimento. Os seus desenhos, combinando uma precisão científica com um grande poder imaginativo, refletem a enorme vastidão dos seus interesses, que iam desde a biologia, à fisiologia, à hidráulica, à aeronáutica e à matemática.
Durante o apogeu do renascimento, Da Vinci, enquanto anatomista, preocupou-se com os sistemas internos do corpo humano, e enquanto artista interessou-se pelos detalhes externos da forma humana, estudando exaustivamente as suas proporções.
Um dos quadros mais famosos do mundo deve-se a este homem das ciências e das artes. A «Mona Lisa» é provavelmente o retrato de Madona Lisa Gherardini, mulher do rico cidadão de Veneza Francesco del Giocondo que o encomendou ao pintor. Daí o quadro também ser chamado «A Gioconda». Desconfia-se, no entanto, que Leonardo tenha de fato começado a pintura como um retrato da mulher do nobre, mas que depois a tenha tornado na imagem da idéia que o pintor fazia da beleza perfeita.
Como já foi referido Leonardo sentia-se interessado por muitas áreas do saber e pela sua inter-relação. Deste modo, Leonardo da Vinci utilizou inúmeros conceitos matemáticos na pintura, em projetos de arquitetura e em diversas invenções.
A inscrição existente sob a porta da academia de Platão, "Que não entre ninguém que seja um laico em geometria", retirada dos apontamentos de Leonardo da Vinci dá-nos a idéia da importância que a matemática tinha para ele.
Leonardo escreveu também "... nenhuma investigação humana pode ser considerada ciência se não abrir o seu caminho por meio da exposição e da demonstração matemáticas".
Morreu em Cloux em 1519. Foi sepultado na Igreja de S. Florentino, em Ambroise, destruída durante a revolução francesa.
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2000/icm33/Leonardo.htm